Coletânea Pumpkin Fly Free Brasil #5 - Dia Mundial do Rock

domingo, 17 de julho de 2011

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Bem amigos do Pumpkin Fly Free, mais uma coletânea saindo, dessa vez, em homenagem ao dia 13/07, mundialmente conhecido como o dia internacional do Rock N' Roll.

Mas diabos, qual o motivo do dia do Rock ser nessa data?


Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath


Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.


Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

Humildemente, o blog, e os participantes da comunidade Helloween do Orkut, sugeriram canções para celebrar a grande data.

Agora chega de enrolação e vamos ao que interessa!

Tracklist:
1. Ozzy Osbourne - Mr. Crowley (Caco)
2. The Animals - House Of The Rising Sun (Washington)
3. Ratt - Round and Round (Decko)
4. Motörhead - Ace of Spades (Fabi)
5. Tuatha de Danann - Believe: It's True! (Gean)
6. Lynyrd Skynyrd - Simple Man (Cauê)
7. Saxon - I've Got to Rock (To Stay Alive) (André)
8. Queen - Show Must Go On (Rodrigo)
9. Black Sabbath - Lady Evil (BuGuilherme)
10. The Clash - Rock the Casbah (Ped)
11. Baranga - Whiskey do Diabo (Diego Luft)
12. Secos & Molhados - O Vira (Álvaro)
13. Dire Straits - Money For Nothing (Ricardo Grubbÿ)
14. Black Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath (Reunion) (Gabriel Lemos)
15. King Diamond - A Mansion in Darkness (Edson)
16. Dio - Don't Talk To Strangers (Tiagø Grøss)
17. Accept - The Abyss (Cássio)
18. Ozzy Osbourne - Perry Mason (Eddie)
19. Shadow Gallery - New World Order (Bruno)
20. Saxon - Power And the Glory ( Robson Keeper)
21. Thin Lizzy - Opium Trail (Luiz Felipe)
22. Helloween - The Invisible Man (Arthur)
23. The Who - Won't Get Fooled Again (Jose Antonio)
24. Motörhead - No Voices In The Sky (Nataniel)
25. Uriah Heep - Lady in Black (Renan)
26. Standing In The Shadows - Dokken (FRITZ)
27. Rock 'n Roll - Led Zeppelin (Komodo)
18. Kiss - Heaven's on Fire (Rodrigo)
29. Savatage - Jesus Saves (Thácito Aran)
30. Pink Floyd - Wish You Were Here (Victor Ingo)
31. W.A.S.P.- Hellion (Aline)
32. Sign of the Cross - Avantasia (Harv's)
33. Blind Guardian - Nightfall (Pavito)
34. Jorn - Song For Ronnie James (Vauderag)
35. Megadeth - Breadline (André)
36. Iron Maiden - Run To The Hills (Matheus)
37. Megadeth - The Hardest Part of Letting Go...Sealed With a Kiss (Raquel)
38. Iron Savior - Starborn (Andrews)
39. Queen - March of Black Queen. (Matheus)
40. Helloween - Why? (Laura)
41. Motley crue- Too Young To Fall In Love (Edu)
42. Stormwitch - Ravenlord (João Pedro)
43. Judas Priest - Rock Hard Ride Free (Kelcius)
44. Led Zeppelin - Ramble On(Thiago Knöner)
45. HIM - The Funeral of Hearts (DaniHell)
46. Judas Priest - You've Got Another Thing Comin'(Liginha)
47. Led Zeppelin - Stairway To Heaven (Michel" Azevedo)
48. Metallica - Creeping Death (Aline)
49. Powerwolf - Mother Mary is a Bird of Pray (Gabriel Pumpz)
50. Steppenwolf - Born to be Wild (Lee)

Agradecimentos:
Comunidade Helloween.
Membros da Comunidade Helloween.
Ricardo Caco – Manager And CEO
Marcus Vinicius – Mr. Downloader And Fucking Uploader
Laura Giorgi – Concept Arts.


Candlemass - Chapter VI [1992]

segunda-feira, 4 de julho de 2011

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O Chapter VI é o quinto álbum da banda sueca de Doom Metal Candlemass, e é talvez o trabalho que requer os maiores cuidados ao ser analisado graças aos diversos fatores que o tornaram o disco mais subestimado – e as vezes até esquecido – da discografia da banda.

O Candlemass é uma daquelas bandas precursoras de um estilo, que inventou o próprio som e criou diversos filhotes, influenciou uma legião de bandas e atingiu o auge da carreira como um expoente no estilo que ajudou a criar; e depois de lançar um petardo atrás do outro com a formação clássica e a mesma fórmula que os deixou no auge, foi acometida por um mau que atinge as melhores famílias: problemas internos envolvendo direitos, egos e tudo que se pode imaginar.

O resultado disso foi a saída do vocalista Messiah Marcolin, dono da voz que consagrou a banda, que conquistou milhares de fãs e que era até então “a voz do Candlemass”. Porém agora havia deixado de ser. Entra na banda Thomas Vikström, vocalista que vinha de uma banda de hard rock, e dessa fusão sai o álbum em questão.

O Chapter VI é diferente de tudo que havia sido lançado pela banda, uma das maiores obras-primas dos anos 90, mas como já foi dito, continha outra fórmula e outro vocalista, motivos mais que suficientes para criar um estranhamento por parte dos fãs, o que fez com que o álbum fosse um fracasso em termos de vendas. Uma pena, pois eu o considero um dos melhores trabalhos da banda, e o auge criativo de Leif Edling.

No Chapter VI a banda não deixou de lado suas características principais, todo o clima épico está ali, porém agora há uma veia Heavy Metal muito mais forte, com riffs rapidos e o vocal de Thomas Vikström mais agressivo e melódico (paradoxal eim?) e menos operístico que o de Messiah. Vikström se mostra um vocalista extremamente versátil e talentoso e consegue projetar a voz da maneira que a música pede sem exageros e com feeling de sobra, é simplesmente um trabalho fantástico que merece ser apreciado por todo fã de música.

Nesse álbum a banda trabalha muito bem o instrumental, sem mudanças escandalosas, todos os elementos que os consagraram estão lá, alguns mais evidenciados, outros aparecem menos, a maior mudança é por conta dos teclados que estão muito mais trabalhados, porém de maneira bastante lúcida, sem comprometer o som, apenas acrescentando.

A primeira faixa do disco, The Dying Illusion, assusta um pouco quem está acostumado com o trabalho que vinha sendo desenvolvido anteriormente, é uma musica muito mais direta, com elementos progressivos e uma veia Power Metal bem evidente. Muito boa.

A segunda faixa, Julie Laughs No More, se aproxima muito mais da sonoridade que consagrou a banda, mas se me permitem dizer, a estrutura dela, os riffs e a linha vocal só me fazem lembrar algumas composições de Jeff Waters (Annihilator), será que é possível essa ligação? Provavelmente é só viagem minha, mas vai saber...

Where The Runes Still Speak merece uma atenção especial, é uma das minhas favoritas do disco, uma daquelas musicas que vai crescendo, conduzida magistralmente pelas guitarras e a linha vocal é incrível, e o solo bem encaixado com teclados e uma influência de Ritche Blackmore (remete muito ao Rainbow) fantástica.

The Ebony Throne tem um riff mais denso, uma atmosfera bastante presente nos primeiros trabalhos da banda, o riff apenas conduz o ouvinte ao refrão (excelente por sinal), e o solo destoa um pouco do resto da música, porém cumpre o seu papel, apesar de não parecer é uma das minhas favoritas.

Um teclado introduz a Temple of The Dead, e o riff que vem depois dele é um dos que mais remete ao Candlemass clássico, excelente composição. Destaque para os vocais do Thomas.

Aftermath é a sexta faixa, e a que mais foge do estilo da banda, os vocais poderiam ser encaixados em uma musica do Malmsteen, o próprio refrão é bem diferente, e o solo é fenomenal, um dos melhores do disco, cheio de boas influências.

Black Eyes é aquele Doom Metal sem frescuras, eu amo os riffs dessa musica, destaque para ela também, ouça essa musica até sentir que ela faz parte da sua vida, ehehehhe


Finalmente, a musica que fecha o disco é a The End of Pain, e fecha com chave de ouro, segunda melhor musica de encerramento de um disco do Candlemass que me vêm à cabeça no momento(depois é claro de A Sorcerer’s Pledge do Epicus Doomicus Metallicus), gosto muito dessa faixa, os riffs são excelentes e o solo é lindo, o que aliás é bem comum no Candlemass. 

Outro destaque deste disco fica por parte das letras, é raro ver um trabalho de Metal com uma preocupação tão grande na parte literária, vale a pena para os que não são fluentes em inglês (como eu) procurar na internet a tradução das músicas.

Sei que eu pequei em alguns aspectos nessa análise, falei muito do Thomas, pouco do Leif e quase nada dos outros membros. O Leif é o baixista e “o cara” da banda, principal compositor (acho que ele compôs todas as musicas) e letrista da banda, portanto nem preciso falar muito, e se fosse falar de cada membro a análise ficaria imensa.


Enfim, Chapter VI é um dos álbuns mais subestimados do Candlemass, e ironicamente um dos melhores, recomendadíssimo!!

Tracklist:
01 - The Dying Illusion
02 - Julie Laughs No More
03 - Where The Runes Still Speak
04 - The Ebony Throne
05 - Temple Of The Dead
06 - Aftermath
07 - Black Eyes
08 - The End Of Pain

Banda:
Thomas Vikström - vocals
Lars Johansson - lead guitar
Mats "Mappe" Björkman - rhythm guitar
Leif Edling - bass
Jan Lindh - drums

Download: http://www.mediafire.com/?u7rq49yg644l067

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Alice In Chains - Dirty [1992]

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O Alice In Chains é uma banda de grunge de Seattle, surgiu na cena musical em 1987, apesar do rotulo “Grunge” sua sonoridade em pouco lembra bandas como Nirvana e Pearl Jam, fica evidente ao escutar as musicas a forte influência de Black Sabbath, com melodias bem trabalhadas e refrões pegajosos, foi sem dúvida, um dos grandes marcos dos anos 90, com sua faixas sendo executadas em exaustão na MTV, e aparecendo em diversos filmes, como “O Pentelho”, “Vida de Solteiro”, “O Balconista” e "Falcão Negro em Perigo”.

Com o advento dos “guitar games”, também figura grande posição, aparecendo em praticamente todas as versões do jogo Guitar Hero, GTA e nas franquias de ação da Eletronic Arts.

Dirt, o álbum de hoje, lançado em 1992 é considerado por muitos a obra prima da banda, com um clima denso, representa bem o momento vivido pelo vocalista, Layne Stanley, no auge do seu vício em heroína, tudo soa muito desesperado, angustiante, porém por vezes reflexivo e apaixonante.

O conteúdo lírico de Dirt inclui exames sobre o amor em "Down In A Hole" e "Rain When I Die", ainda que o tema principal seja o vicio em drogas. As canções "Sickman", "Junkhead", "Dirt", "God Smack", "Hate to Feel" e "Angry Chair" são baseadas nas experiências de Staley com as drogas e formam o semi-conceito do álbum.



Tom Araya, do Slayer, participou de uma pequena faixa parodiando a intro da musica “Iron Man”, do Black Sabbath, chamada “Iron Glad”, talvez o único momento descontraído durante todo o álbum.

Não tem como destacar uma única faixa, como uma grande obra renascentista, todas merecem atenção, impossível não viciar!

Bom Apetite!

Tracklist:

1. "Them Bones" – 2:30
2. "Dam That River" – 3:09
3. "Rain When I Die" – 6:01
4. "Down in a Hole" – 5:38
5. "Sickman" – 5:29
6. "Rooster" – 6:15
7. "Junkhead" – 5:09
8. "Dirt" – 5:16
9. "God Smack" – 3:50
10. "Iron Gland" (unlisted) – 0:43
11. "Hate to Feel" – 5:16
12. "Angry Chair" – 4:47
13. "Would?" – 3:28







      Line-up:
Layne Staley – vocal, guitarra
Jerry Cantrell – guitarra, vocal
Mike Starr – baixo
Sean Kinney – bateria









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