Quando se vê o nome “Slash” logo nos vem a cabeça o cabeludo de cartola que tocou no Guns N’ Roses, aquele cara que é amado como um Deus por 50% dos guitarristas e odiado como carrasco por outros 50%, nos lembramos da melodia pegajosa de “Sweet Child O’ Mine” aquela na qual a intro todos conhecem, até aquela sua vizinha de 80 anos, e os mais novos o conhecem como personagem do “Guitar Hero”.
É inegável sua contribuição junto ao Guns N’ Roses para a historia do rock, gostemos ou não, também e inegável que o grupo é por fãs xiitas superestimada, mas também e inegável que Slash é a influência primal de 6 entre 10 guitarristas iniciantes, mas o meu objetivo aqui não estabelecer títulos ou julgar o quão importante foi (ou não) para a musica, e sim mostrar o último trabalho do “homi.
“Slash” é o nome do primeiro álbum solo de Slash, que criativo não? Se a criatividade passou longe na hora da escolha da escolha do título do debut não poderemos dizer que passou nas musicas, enquanto alguns esperavam um álbum totalmente voltado para solos de guitarras executados em pentatónica e outros esperavam um disco com melodias descartadas do Velvet Revolver, eis que o Sr. Nicotina revela uma faceta totalmente eclética, mas o melhor de tudo, com muita qualidade!
Do Pop Rock em “Gottren”, “Promisse” e “I Hold On”, para o Rock N’ Roll sujo em “Doctor Álibi” direto para o Heavy Metal na faixas “Crucify The Dead” e “Nothing To Say”, as outras excelentes faixas passam pelo Punk, Hard Rock e Rock Alternativo.
Vale lembrar que o album foi recheado de participações especiais que listarei a baixo, destaque para a performance de Chris Cronell (Soundgarden e Audisolave) na faixa “Promisse”, Andrew Stockdale (Wolfmother) em “By The Sword”, Ozzy Osbourne destruindo em “Crucify The Dead”, Iggy Pop frenético em "We're All Gonna Die" e finalmente o Deus Lemmy em “Doctor Álibi”.
Play para todas as ocasiões possíveis, aos amantes de Guns N’ Roses e Velvet Revolver audição indispensável, aos não fãs também, deixem os preceitos e as picuinhas da meio musical de lado e apreciem essa bela obra!
#GO!
Tracklist:
1 - Ghost (com Ian Astbury & Izzy Stradlin)
2 - Crucify the Dead (com Ozzy Osbourne)
3 - Beautiful Dangerous (com Fergie)
4 - Back from Cali (com Myles Kennedy)
5 - Promise (com Chris Cornell)
6 - By the Sword (com Andrew Stockdale)
7 - Gotten (com Adam Levine)
8 - Doctor Alibi (com Lemmy)
9 - Watch This (com Dave Grohl & Duff McKagan)
10 - I Hold On (com Kid Rock)
11 - Nothing to Say (com M. Shadows)
12 - Starlight (com Myles Kennedy)
13 - Saint Is a Sinner Too (com Rocco DeLuca).
14 - We're All Gonna Die (feat. Iggy Pop)
Line Up:
Slash – Guitarra e Backing Vocals
Chris Chaney – Baixo
Josh Freese – Bateria
Lenny Castro – Percussão
Line Up:
Slash – Guitarra e Backing Vocals
Chris Chaney – Baixo
Josh Freese – Bateria
Lenny Castro – Percussão
4 comentários:
Eu to lendo a biografia do Slash, e na boa posso dizer que fiquei 1000 vezes mais fã do cara, e de Guns também.
A formação original do Guns era sensacional, e até a formação com Matt e Gilby era foda, pena que a banda foi pro buraco depois disso.
Esse álbum eu pretendo baixar pra dar uma conferida.
VLW!!
Eu disse "pena" que a banda foi pro buraco depois disso, o que eu quis dizer é que talvez a banda pudesse ter segurado as pontas com Axl/Slash/Gilby/Duff/Matt, mas com a saída de Gilby e de Slash, ainda bem que a banda não continuou com Axl e Duff.
Pra mim a saída de Steven deu pra segurar, a de Izzy me deixou puto, mas encontraram substitutos a altura, mas com a saída de Gilby e Slash, não tinha mesmo pra onde correr.
VLW!!
Vale citar que Izzy e Duff da primeira formação do Guns também participaram desse álbum.
O Izzy na primeira musica e o Duff na nona.
É, e na musica que o Duff participa o baterista é o Dave Growl (Probot, Foo Fighters, ex - Nirvana).
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